Risco de afogamento, intoxicação alimentar e ataques de animais são apenas alguns dos problemas que podem transformar as suas férias na praia num verdadeiro inferno. Percorra as linhas a seguir e descubra 10 ameaças de verão, que você pode e deve evitar a todo custo.
Cortes e perfurações – o acúmulo de lixo nas praias é responsável por inúmeros acidentes, que envolvem inclusive cortes com cacos de vidro. Mesmo quando a areia da praia é limpa, o perigo não está afastado, visto que você pode pisar em alguma concha quebrada e cortar-se do mesmo jeito.
Águas-vivas – as águas-vivas são muito comuns nas praias brasileiras, inclusive na alta temporada de férias de verão. Elas provocam queimaduras leves, mas podem também causar complicações gravíssimas, que podem levar a pessoa ao óbito. Algumas águas-vivas possuem toxinas venenosas a ponto de matar um homem adulto em minutos.
Espinhas e barbatanas de peixes – alguns animais marinhos se enterram na areia, próximo à praia. Eles causam problemas que vão de perfurações com espinhas até dores insuportáveis provocadas por toxinas. Um bom exemplo é o peixe-pedra, que ao ser pisoteado por uma pessoa, causa dores que nem a morfina é capaz de aliviar (felizmente, esse peixe não é visto na costa brasileira).
Insetos – um dos maiores problemas enfrentados pelas famílias que vivem no litoral ou alugam residências para temporadas são os insetos. O uso de repelentes de insetos e a instalação de telas nas janelas podem evitar infestação de mosquitos e, consequentemente, problemas horrível como a dengue e chikungunya (as dores provocadas por esta última podem durar meses).
Bactérias na areia – conhecida por provocar diarreia, vômito e mal-estar a bactéria Escherichia Coli (E. Coli) é mais comum na areia da praia do que você imagina. Ela é depositada na areia por meio de material fecal, como fezes de seres humanos, cães e pombos. É aconselhável lavar sempre as mãos antes de consumir qualquer alimento na praia.
Intoxicação alimentar – alimentos vendidos na praia sem os devidos cuidados com a conservação e limpeza podem provocar vômitos, diarreia e outros problemas. O espetinho de camarão, sanduíches naturais, pamonhas, queijos coalhos e raspadinhas ingeridos inocentemente podem transformar o seu verão (ou de seus filhos) num verdadeiro pesadelo
Queimaduras do sol – o uso incorreto do protetor solar pode provocar queimaduras na pele, que podem ser graves em alguns casos. Para evitar as noites mal-dormidas em virtude dessas queimaduras (ou mesmo a visita ao pronto-socorro), verifique o FPS do produto. Quanto mais branca a pele de uma pessoa, maior o fator de proteção solar do protetor. Procure aplicar o protetor pelo menos duas vezes ao dia. E outra: evite a exposição ao sol entre 10h e 16 h.
Líquidos – a perda de líquidos pelo organismo é maior durante o verão, e muito mais quando vamos para a praia. Procure sempre manter uma garrafa de água refrigerada por perto, ainda mais se você filhos e quiser evitar problemas causados pelo sol.
Afogamentos – centenas de pessoas morrem todos os anos por se afastar demais da areia da praia. É preciso ficar atento para evitar bancos de areia e valas, que são muito mais comuns do que você imagina. Ondas fortes e correntezas também exigem atenção. Um detalhe: as bandeiras vermelhas na beira da água significam risco de afogamento.
Chuvas – comuns durante o verão, as enchentes volta e meia viram o pesadelo de algumas cidades litorâneas. Se estiver na praia e perceber que uma tempestade com raios se aproxima, procure um local seguro para se abrigar. Mortes por descargas elétricas na praia ocorrem com frequência maior do que você imagina. Outro problema é que a chuva pode fazer com que a maré suba ou se torne mais violenta.
(Por último, uma recomendação útil ao meio ambiente: recolha o lixo quando deixar a praia. Ajude a manter as nossas praias limpas. A natureza agradece.)
Fontes: Wikipédia, G1, IG, Terra.