Ernest Hemingway, Virginia Woolf e Pedro Nava foram três grandes gênios da cultura que deram fim à própria. Mas também não foram os únicos. Acompanhe abaixo uma lista de personalidades da literatura, música e outras artes que cometeram suicídio.
Ninguém sabe ao certo o que ocorreu ao escritor soviético Isaac Babel. Enquanto alguns especulam que tenha sido assassinado por forças stalinistas, outros acreditam que Babel tenha cometido suicídio. O fato é que o autor de Contos de Odessa e Contos Judaicos desapareceu e, ainda hoje, sua morte continua cercada de mistério. Certo é que Vincent van Gogh, Jack London e Ernest Hemingway deram fim à própria vida. Você poderá conferir nas próximas linhas quem, entre os grandes gênios da cultura universal, foi suicida.
Também existem duas versões para a morte de Montgomery Clift, ator de cinema norte-americano. Uma delas diz que Clift faleceu devido a um ataque cardíaco; a outra, que ele se suicidou com uma overdose de drogas. O fato é que o ator, que atuou em filmes como Rio Vermelho e Perdidos na Tormenta, morreu no auge da carreira.
A morte de Tchaikovsky ocorreu em circunstâncias misteriosas. Acreditava-se que o compositor nascido na Rússia teria induzido a própria morte ao beber água contaminada da cidade de São Petersburgo, que na época passava por uma epidemia de cólera. Mas, recentemente, alguns pesquisadores reuniram evidências de que o compositor tenha se suicidado por envenenamento. Outra hipótese ainda mais recente afirma que é possível que Tchaikovsky tenha sido assassinado.
Embora muitos biógrafos discordem da verdadeira causa da morte da atriz Marilyn Monroe, acredita-se que ela tenha se suicidado ingerindo uma grande quantidade de álcool misturada com drogas. Antes de morrer, Marilyn passava por forte crise depressiva, o que reforça a tese de que tenha realmente dado fim à própria vida.
Jean-Michel Basquiat, artista plástico nascido nos Estados Unidos, botou um ponto final na própria vida com uma overdose de heroína
Considerado um dos maiores mitos do rock do final do século XX, Kurt Cobain matou-se em 1994, aos 27 anos. Viciado em drogas e sentindo o peso da fama, o líder da banda Nirvana acabou se suicidando com um tiro de espingarda na boca.
Jim Morrison, vocalista e líder do grupo de rock The Doors perdeu a vida numa banheira de um hotel de Paris depois de ingerir drogas misturadas com bebidas alcoólicas.
Filha de artista e mãe de artista, a cantora e atriz norte-americana Judy Garland tirou a própria vida com um coquetel de drogas e álcool. Judy suicidou-se em 1969, aos 57 anos, após várias tentativas fracassadas de dar um fim à vida.
O escritor Jack London morreu em 1916, aos 40 anos, após tomar uma overdose de morfina em sua fazenda no Estado da Califórnia, Estados Unidos. London foi um dos escritores norte-americanos mais lidos no exterior no início do século XX.
O ator, diretor de teatro e cineasta Rainer Werner Fassbinder foi outro que se matou com uma overdose de drogas.
O poeta e escritor de origem galesa Dylan Thomas morreu jovem, aos 39 anos. Dizem que ele se suicidou ingerindo uma grande quantidade de álcool.
O escritor austríaco Stefan Zweig suicidou-se com uma dose letal de veneno na casa em que morava, na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro. A ascensão do totalitarismo nazista e os rumos que vinham tomando a Segunda Guerra Mundial fizeram com que, deprimido, Zweig e sua esposa, Lotta optassem por tirar suas próprias vidas.
O escritor português Camilo Castelo Branco, mais conhecido no Brasil pelo romance Amor de Perdição, deu fim à vida com um tiro na cabeça.
Foi na cidade do Rio de Janeiro, na rua, que o escritor Pedro Nava (autor de Baú de Ossos, O círio perfeito e outras obras), matou-se com um tiro de revólver na cabeça.
O escritor norte-americano Ernest Hemingway, famoso por livros como Adeus às Armas, Por Quem os Sinos Dobram e o Sol também se Levanta, suicidou-se em sua propriedade, no Estado norte-americano de Idaho, com um tiro certeiro de espingarda na cabeça. Com problemas de depressão, ele já tentara acabar com a própria vida outras cinco vezes.
Angustiado pela pobreza e por problemas mentais – chegando a ser internado várias vezes em instituições psiquiátricas -, o pintor Vincent van Gogh tentou o suicídio em 27 de julho de 1890 com um tiro no peito. Moribundo, ele morreria dois dias depois em virtude do ferimento causado pela bala.
Os problemas de saúde e a depressão fizeram com que o poeta português Antero de Quental se matasse com dois tiros no peito. Conta a lenda que o poeta se suicidou sentado num banco, em frente a um convento, em Portugal.
Tal como Van Gogh, foi com um tiro no peito que o poeta e dramaturgo soviético Vladimir Maiakovski se suicidou em 14 de abril de 1930.
Foi na noite de Natal de 1895 que o escritor Raul Pompeia, célebre por obras como O Ateneu, deprimido, acabou com a própria vida com um tiro no coração.
Preso por sua participação na Inconfidência Mineira, o poeta Claudio Manoel da Costa enforcou-se na prisão. Versões mais recentes de sua morte dão conta de que Costa tenha sido assassinado.
Em janeiro de 1892, Guy de Maupassant tentou o suicidio cortando a própria garganta com uma navalha. O escritor sobreviveu, mas já próximo da loucura, teve que passar o resto dos seus dias internado em instituições psiquiátricas.
Yukio Mishima, escritor e dramaturgo nascido no Japão, matou-se praticando o haraquiri, uma espécie de suicídio ritualístico japonês. No haraquiri (ou seppuku), após cravar uma espada no abdômen, o suicida é imediatamente decapitado por uma segunda pessoa. Dessa forma, não há como o suicida sobreviver.
Nikolai Gogol matou-se aos 43 anos, de inanição Na ocasião de sua morte, Gogol pesava apenas 30 quilos. Antes de decidir-se pelo suicídio, o escritor e dramaturgo russo tomou outra atitude drástica: jogar ao fogo os originais do último romance que escreveu.
O escritor e poeta português Mário de Sá-Carneiro matou-se aos 26 anos, em um quarto de hotel envenenado-se com uma dose letal de arsênico.
Conta-se que, passando por uma grave crise de depressão, a escritora Virginia Woolf tentou o suicídio atirando-se num rio. O corpo da autora do clássico Orlando só foi encontrado três semanas depois.