Apesar de possuir tamanho inferior a muitos estados brasileiros, a Suíça é composta por 26 estados, ou cantões. Fala-se também várias línguas por lá. Veja nas linhas adiante alguns tópicos informativos e bastante curiosos sobre esse pequeno, mas fascinante país.
A população suíça é menor do que a da cidade de São Paulo. Enquanto São Paulo possui 11 milhões de habitantes, a Suíça tem “apenas” 8 milhões.
Apesar de possuir menos gente do que São Paulo, a Suíça é um país densamente povoado, com 186 habitantes por quilômetro quadrado. A explicação é simples: além de pequeno, o país é montanhoso. Os Alpes ocupam cerca de 60% do seu território.
A Suíça é uma República federativa formada por 26 estados – ou cantões. Os cantões mais conhecidos são Berna, Genebra, Basileia, Lucerna, Friburgo e Zurique.
As maiores cidades são Zurique e Genebra. Detalhe: Zurique tem quase o mesmo número de pessoas que a cidade de Diadema, no ABC paulista.
Você sabia que Zurique e Genebra, capitais dos cantões de mesmo nome, já foram apontadas pela ONU como as cidades com melhor qualidade de vida do mundo? Sabia que, também não faz muito tempo, a Suíça foi considerada um dos melhores lugares para nascer?
A Suíça possui quatro línguas oficiais, a saber: alemão, francês, italiano e romanche. O alemão é a língua com maior número de falantes (62% da população) e o romanche, a que possui a menor quantidade (menos de 1%). Por falar nisso…
Você sabia que o romanche é uma língua de origem latina parecida com o português?
Por estar localizada no centro da Europa, a Suíça não tem litoral. Em compensação, possui vastos e belíssimos lagos como o Lago dos Quatro Cantões, Lago Leman, Lago Maggiore, o Lago Neuchâtel e o Lago de Zurich.
A Suíça não é membro da União Europeia. Os custos de manutenção da Comunidade Europeia e a histórica neutralidade suíça são os principais entraves à entrada do país no bloco.
Apesar da Suíça não fazer parte da União Europeia, os cidadãos dos países vizinhos podem entrar em seu território sem precisar de visto.
A Suíça é sede de diversas organizações internacionais, entre elas a Organização Mundial do Comércio, a Cruz Vermelha Internacional, o Fórum Econômico Mundial e a FIFA.
É bom lembrar que a Suíça é um país absolutamente neutro, que não participa de guerras desde 1815.
A democracia é super respeitada e o referendo, uma mania nacional. Ainda existem cantões onde os moradores realizam votações em praças públicas.
A ocupação do território suíço é mais antiga do que imaginamos. Existem registros de tribos celtas vivendo na região em 500 antes de Cristo, antes dos conquistadores romanos. Essas tribos eram chamadas de helvécios.
Por falar em helvécios, uma curiosidade: a Suíça é também chamada de Confederação Helvética. Os selos postais suíços são normalmente identificados com a palavra Helvetia.
A famosa Guarda Suíça do Vaticano nasceu de uma solicitação de proteção feita em 1503 pelo Papa Júlio II a nobres suíços. A Guarda foi formada em 1506 e, desde então, responde pela vigilância da Basílica de São Pedro e todo o território do Vaticano.
A empresa suíça mais conhecida é a Nestlé, cuja matriz fica na cidade de Vevey, cantão de Vaud. A língua mais falada em Vaud é o francês. À propósito, Nestlé significa “ninho”.
Você sabia que Zurique e Genebra estão entre as cinco cidades do mundo com maior porcentagem de pessoas ricas? Por falar nisso…
Você também sabia que as mesmas cidades de Zurique e Genebra foram apontadas em 2014 como duas das 10 cidades mais caras do planeta? O custo de vida – inclusive os custos dos serviços – é, na verdade, extremamente alto em toda a Suíça.
As ruas de Zurique são extremamente limpas e as lixeiras possuem saquinhos para as pessoas recolherem as fezes dos cães. Os suíços são educados e formais, dirigindo em velocidades ideais (não muito rápido, nem lento), atravessam as ruas nas faixas de pedestres e nunca jogando sujeira no chão.
Uma última curiosidade: a bandeira do país não tem formato retangular como na imagem acima. A Suíça é o único país do mundo com bandeira quadrada (o formato retangular foi aqui postado por razões “estéticas”).