Os canais de Veneza, as galerias de Florença e as ruínas de Pompeia fazem da Itália um dos países mais fascinantes do mundo para o turismo. Mas você sabe o suficiente a seu respeito? Conhece as suas peculiaridades? Descubra nos tópicos a seguir algumas curiosidades surpreendente sobre esse país encantador.

 

A Itália é o 18º país mais desenvolvido do mundo e o 8º no índice mundial de qualidade de vida.

 

A palavra Itália vem do latim “Italia”, que se originou de uma fonte não latina. É provável que a etimologia do nome “Itália” esteja relacionada ao grego antigo “italos” (touro), do proto-indo-europeu “wet”. Os bovinos sempre tiveram grande importância para os povos da antiga Península Itálica.

 

A região da atual Itália foi habitada por diversos povos: celtas, lígures, sardos, etruscos, gregos, latinos etc. A mais importante dessas culturas foi a romana/latina, seguida da etrusca e da grega.

 

Havia diversas colônias gregas ao Sul da atual Itália. Os gregos chamavam a região de Magna Grécia.

 

Antes de adotar o Euro como moeda, o país usava a Lira italiana.

 

A língua oficial é o italiano, falado por quase toda a população. Existem diversos dialetos regionais como o vêneto, o napolitano e o sardo. Existem também um grande número de falantes de francês, alemão e esloveno.

 

Além de capital, Roma é a cidade mais populosa da Itália. É também a terceira da União Europeia que mais recebe turistas.

 

A segunda cidade italiana mais populosa é Milão. A região metropolitana de Milão, no entanto, é a que possui a mais alta densidade populacional. Apesar de Milão ter “apenas” 1,3 milhão de habitantes, a Grande Milão possui 2,7 milhões.

 

A maior parte da população (diga-se 87%) segue o catolicismo. Outros grupos religiosos: cristão ortodoxos, gregos ortodoxos e protestantes.

 

A Itália é dividida em 20 regiões: Abruzzo, Basilicata, Calábria, Campânia, Emília-Romanha, Friuli-Venezia, Lácio, Ligúria, Lombardia, Marche, Molise, Piemonte, Apúlia, Sardenha, Vale de Aosta, Toscana, Trentino-Alto Ádige, Úmbria, Sicília e Vêneto.

 

As regiões mais populosas: Lombardia (região de Milão), Campânia (onde fica Nápoles), Lácio (da Capital Roma), Sicília (Palermo), Emília-Romanha (Bolonha) e Toscana (Florença).

 

Milão é uma das maiores produtoras de moda de alto luxo. A cidade é sede de grifes como Valentino, Gucci, Versace, Prada, Armani e Dolce & Gabbana. A Semana de Moda de Milão é uma das mais prestigiadas do mundo.

 

Os santos católicos italianos mais conhecidos no Brasil: São Benedito, Santa Cecília, São Francisco de Assis, São Francisco de Paula, São Genaro (também conhecido como São Januário), Santa Inês, Santa Madre Paulina (que, apesar de ter nascido na Itália, viveu no Brasil), Santa Rita de Cássia, Santa Rosa de Viterbo (que dá nome a uma cidade do estado de São Paulo) e São Tomás de Aquino.

 

Enquanto o brasileiro tem o costume de comer pão francês no café da manhã, os italianos mantém o de comer brioches. O brioche é uma espécie de pão doce recheado com creme.

 

O panetone surgiu em meados do século XVII na região da Lombardia. Existem inúmeras versões para a sua origem. Uma das mais aceitas é a do padeiro Toni de Milão. Toni preparou um pão com massa doce e leve, acrescentou frutas e passas e começou a vendê-lo pela cidade. Foi daí que nasceu o Pane Di Toni, que mais tarde passou a chamar-se panetone.

 

Os antigos hebreus, babilônios, fenícios e árabes já comiam alimentos parecidos com a pizza. Em relação à pizza moderna, ela foi criada em 1889 pelo pizzaiolo Raffaele Esposito durante uma visita do Rei Umberto I e da Rainha Margherita a cidade de Nápoles. O nome, portanto, é uma homenagem à rainha. A Margherita possui as cores da bandeira italiana: verde (manjericão), branco (mussarela) e vermelho (tomate).

 

A legítima mussarella (em italiano, mozzarella) italiana é produzida com leite de búfala.

 

Apesar de ter nascido há mais de dois mil anos, a mortadela é considerada o mais legítimo embutido italiano. Preparada com a paleta do porco, a mortadela bolonhesa é considerada a mais autêntica. Fãs do embutido, os italianos elegeram até uma Rainha da Mortadela: a atriz Sophia Loren. A escolha foi realizada em 1971, quando ela estrelou La Mortadella, filme dirigido pelo diretor Mário Monicelli.

 

Criada por imigrantes italianos, a linguiça calabresa não tem similar na Itália. Ela recebeu o nome da pimenta usada na sua composição. Por falar nisso, a linguiça é chamada na Itália de salsiccia.

 

O salame é tipicamente italiano. O nome é derivado do verbo italiano salare, que significa salgar.

 

Os italianos não usam o sobrenome do meio.

 

O filme O Feitiço de Áquila, de 1985, foi gravado na cidade de Áquila, região de Abruzzo.

 

A Itália foi o país que ganhou o maior número de “Oscars” de língua estrangeira.

 

Existe na localidade de Salemi, na ilha da Sicília, um museu sobre a máfia. É o primeiro museu do mundo dedicado ao assunto.

 

Os meses do ano em italiano são parecidos com os da língua portuguesa: Gennaio, Febbraio, Marzo, Aprile, Maggio, Giugno, Luglio, Agosto, Settembre, Ottobre, Novembre e Dicembre. Os dias da semana são diferentes. Veja: Lunedi, Martedi, Mercoledi, Giovedi, Venerdi, Sabato e Domenica.

 

A bandeira nacional da Itália é chamada de “tricolor”. Distribuídas em faixas verticais de iguais dimensões, as cores da bandeira são verde (que significa Liberdade), branco (Igualdade) e vermelho (Fraternidade).

 

Empresas italianas com fábrica ou representação no Brasil: Giorgio Armani, FIAT (a empresa faz parte do mesmo grupo fabricante da Ferrari e Alfa Romeo), Magnetti Marelli, Alitalia, Barilla, Tim, Bulgari, Ferrero, Campari, Iveco e Pirelli.

 

O Brasil foi um dos países que mais receberam imigrantes italianos. Calcula-se que mais de 25 milhões de brasileiros tenha origem italiana, a maioria de imigrantes vindos das regiões do Vêneto, Campânia, Calábria, Lombardia e Abruzzo.

 

As regiões que mais receberam imigrantes italianos foram o Sudeste e o Sul. O Estado com maior porcentagem de descendentes de italianos é São Paulo. No início do século XX, dois de cada três moradores da capital paulista falavam italiano.

 

Estados Unidos, Canadá e Argentina também receberam grandes levas de imigrantes oriundos da Itália.

 

O Cruzeiro e o Palmeiras foram times fundados por italianos. Antigamente, o Palmeiras era conhecido apenas por Palestra Itália.

 

Personalidades brasileiras de origem italiana: Lélia Abramo, Alessandra Ambrosio, Giovanna Antonelli, Ana Paula Arósio, Morena Baccarin, Adoniran Barbosa, Lina Bo Bardi, Rubens Barrichello, Luigi Barricceli, Nair Bello, Tony Bellotto, Leonardo Boff, Victor Brecheret, Luciano Burti, Adriana Calcanhotto, Mino Carta, Igor Cavalera, Max Cavalera, Rogério Ceni, Renata Ceribelli, Victor Civita, Marina Colasanti, Juliana Didone, Dunga, Miguel Falabella, Débora Falabella, Priscila Fantin, Laura Finocchiaro, Emerson Fittipaldi, Christian Fittipaldi, Isabeli Fontana, Giulia Gam, Emílio Garrastazu Médici, Elio Gaspari, Zélia Gattai, Reynaldo Gianecchini, Bruno Giorgi, Egberto Gismonti, Gianfresco Guarnieri, Bruna Lombardi, Maurren Maggi, Anita Malfatti, Felipe Massa, Amácio Mazzaropi, Júlio Medaglia, Fernando Meligeni, Fernanda Montenegro, Marco Nanini, Emilio Orciollo Neto, Giuseppe Oristanio, Sabrina Parlatore, Luana Piovani, Zizi Possi, Luiza Possi, Orestes Quércia, Carlos Alberto Ricelli, Renato Russo, Rodrigo Santoro, Luiz Felipe Scolari, Deborah Secco, José Serra, Eduardo Suplicy, Mário Zagallo, Kiko Zambianchi e Zetti.

 

A cor azul da camisa da seleção italiana de futebol é a cor da monarquia – apesar da Itália não ser mais uma monarquia.

 

A seleção italiana jogou cinco vezes contra o Brasil em Copas do Mundo. Foram duas vitórias, duas derrotas e um empate.

 

A Itália participou de seis finais de Copa do Mundo, atrás apenas da Alemanha e do Brasil. Ela foi campeã em 1934, 1938, 1982 e 2006.

 

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