A Corrida de São Silvestre é realizada nas ruas da cidade de São Paulo, iniciando e terminando sempre no mesmo ponto: a avenida Paulista. Atrai milhares de competidores do Brasil inteiro, além de centenas de estrangeiros. Descubra nas linhas a seguir algumas curiosidades e fatos interessantes sobre essa que é a mais famosa corrida do país.

 

A linha de chegada e entrega das medalhas funciona no edifício Gazeta, onde funciona a Fundação Cásper Líbero.

 

O percurso da São Silvestre passa por bairros conhecidos da região central da capital paulista, como Consolação, Bela Vista, Barra Funda e Centro.

 

O percurso atual da corrida inclui pontos turísticos famosos na cidade, como a avenida Paulista, o Museu de Arte de Arte de São Paulo (MASP), avenida São João, avenida Ipiranga, Theatro Municipal e Viaduto do Chá.

 

O percurso atual é de 15 quilômetros, quase o dobro do percurso da primeira corrida, que era de 8,8 quilômetros.

 

A São Silvestre foi idealizada pelo jornalista Cásper Líbero, proprietário do jornal A Gazeta e idealizador do A Gazeta Esportiva. Sua prinicipal inspiração foi uma corrida noturna realizada em Paris, em que os competidores carregavam tochas.

 

A Corrida de São Silvestre recebeu esse nome em homenagem ao santo do dia. Consta que Silvestre I (285-335) foi um dos primeiros papas da história, além de um dos primeiros santos canonizados pela Igreja Católica.

 

Ocorrida na noite de 31 de dezembro de 1925, a primeira largada contou com 60 corredores inscritos, sendo que apenas 48 compareceram.

 

O primeiro vencedor foi o paulistano Alfredo Gomes, do Clube Espéria. Detalhe: foi quem ele quem carregou a bandeira do Brasil na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, em 1924.

 

A maioria absoluta dos competidores das primeiras edições eram de São Paulo. Eles corriam representando clubes conhecidos da cidade, entre os quais o Clube Espéria, Clube de Regatas Tietê, Clube Athlético Paulistano, Societá Palestra Itália e Associação Athletica Palmeiras.

 

O primeiro grande campeão foi Nestor Gomes, que venceu três das 11 primeiras provas da corrida. Nestor representava o Clube Athletico Paulistano.

 

A primeira transmissão ao vivo da corrida foi feita em 1948 pela rádio Gazeta.

 

O maior público foi registrado em 1953, quando 800 mil paulistanos saíram às ruas para ver o maratonista Emil Zatopek correr. Conhecido por vencer a maratona dos Jogos Olímpicos de Helsinque, em 1952, o tcheco Zatopek ganhou a São Silvestre com facilidade.

 

A primeira prova feminina ocorreu em 1975 e teve a maratonista alemã Christa Vahlensieck como campeã (um detalhe: na época, ela corria pela Alemanha Ocidental).

 

Já a São Silvestrinha, uma corrida semelhante realizada apenas para crianças, surgiu em 1994. Ela é realizada dias antes da maratona normal, e possui distâncias diferentes para cada idade.

 

Após a abertura da prova para competidores estrangeiros, os maiores vencedores foram os quenianos, que subiram 14 vezes ao pódio. Eles são seguidos por Bélgica e Colômbia. Aliás…

 

O maior vencedor da história da São Silvestre é o queniano Paul Tergat, com cinco vitórias. Entre as mulheres, a maior vencedora é a portuguesa Rosa Mota, que venceu seis vezes.

 

As corridas foram realizadas no período noturno até 1988, quando passou para o período da tarde. Hoje, ela é realizada durante o período da manhã. Um dos motivos da mudança de horário foi a criação do Revéillon na Paulista, uma festa-show que reúne milhões de pessoas na avenida mais famosa de São Paulo.

 

A média de atletas inscritos gira em torno de 30 mil, que movimentam outras 2 mil no staff (organizadores, jornalistas, equipe médica, policiais etc). São utilizadas 4 mil grades, 20 toneladas de gelo, 700 mil copos de água e 29 ambulâncias com 200 profissionais da área médica.

 

As inscrições são feitas pelo site da corrida e o valor custa R$ 160,00 (ano de 2018).

 

(Imagem acima: largada feminina da São Silvestre)

 

Fontes: Gazeta Esportiva, Wikipédia, EBC, IG.

 

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