A Rocinha fica na cidade do Rio de Janeiro, mais propriamente entre os bairros da Gávea e São Conrado. É uma das comunidades mais conhecidas do país, não só em virtude do tamanho, mas em razão da criminalidade. Veja a seguir alguns fatos e curiosidades sobre a sua história e seu dia a dia.
A favela surgiu da divisão em chácaras da antiga Fazenda Quebra-Cangalha. Adquiridas por imigrantes portugueses e espanhóis, elas foram importantes centros de abastecimento de hortaliças para uma feira da Gávea. Diz-se que os vendedores contavam que essas hortaliças vinham lá da “rocinha”, originando daí o nome da futura comunidade.
Com o aumento da imigração de nordestinos para o Rio durante os anos 50, muitas famílias se estabeleceram na Rocinha. A população sofreu um ligeiro aumento durante a construção dos túneis Rebouças e Dois Irmãos (atual Zuzu Angel), que contribuiu para o crescimento da oferta de emprego.
Sua população é estimada em 69 mil habitantes pelo censo, mas acredita-se que seja bem maior, chegando a 100 mil.
Ainda segundo o último censo, ela possui 25,3 mil domicílios, com uma média de 3 moradores por residência.
Acredite se quiser, mas o primeiro posto de saúde da comunidade só foi inaugurado em 1982.
A passarela que liga a comunidade ao complexo esportivo situado do outro lado da estrada Lagoa-Barra, que liga a Gávea à Barra da Tijuca, foi projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
A comunidade é um dos principais focos de tuberculoses na cidade do Rio de Janeiro. Com uma taxa de incidência de 372 casos para cada 100 mil habitantes, ela… CONTINUE A LEITURA